RELEVO TERRESTRE

O relevo terrestre

A superfície da crosta terrestre apresenta variações de altura que damos o nome de relevo.

A altitude do relevo corresponde à altura de um ponto qualquer da superfície terrestre tendo por base o nível do mar.

I – As formas de relevo

a) O relevo continental

As montanhas são as maiores elevações da crosta terrestre.

As cadeias de montanhas (cordilheiras) de formação mais recente apresentam grandes altitudes, como os Andes e as Rochosas, na América; os Alpes, na Europa e o Himalaia, na Ásia, onde se encontra o pico mais alto do mundo, o Evereste, com 8.848 metros. Já as montanhas mais antigas se apresentam com menores altitudesporque foram muito desgastadas pela erosão. São também chamadas de maciços, que no Brasil são conhecidos como serras. Exemplos: Serra do Mar, da Mantiqueira, do Espinhaço etc.

As colinas são elevações mais baixas que as montanhas e de formas arredondadas

Os planaltos são superfícies aplainadas ou ligeiramente onduladas, em geral mais elevadas que as planícies, delimitados por escarpas ou por rampas suaves.

As planícies são áreas mais ou menos planas, de altitude uniforme e geralmente inferior a 200 metros, geralmente sem maiores saliências e basicamente formadas por rochas sedimentares.

Depressões são as partes mais baixas do relevo. Podem ser absolutas (abaixo do nível do mar) ou relativas (abaixo do relevo próximo).




b) O relevo submarino

A continuação do relevo terrestre coberto pelas águas marinhas até aproximadamente 200 metros chama-se plataforma continental.

Depois da plataforma continental até quase 4 000 metros de profundidade, temos o talude continental.

A parte mais profunda do relevo submarino é bastante irregular, com presença de fossas abissais e cordilheiras ou dorsais.

Para a representação gráfica do relevo, podem ser usadas as curvas de nível, a graduação de cores e os blocos-diagramas.

Curvas de Nível

II – O Relevo Brasileiro

Os planaltos abrangem a maior área do território nacional, havendo também depressões e planícies.

Por ser muito antigo e bastante desgastado pela ação dos agentes externos, o relevo brasileiro apresenta altitudes médias inferiores a 1.000 metros. Outro fator que explica as baixas altitudes médias no Brasil é a atual ausência de participação dos agentes internos na construção do relevo brasileiro.

 a) Os planaltos

A maior parte dos planaltos brasileiros são áreas que sofrem muito desgaste devido à ação dos agentes externos.

Os mais extensos planaltos brasileiros são os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná, o Planalto e Chapadas da Bacia do Parnaíba e os Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste.

b) As depressões

Todas as depressões brasileiras são relativas, isto é, encontra-se em nível mais baixo em relação aos terrenos que a cercam, mas acima do nível do mar. Elas se formaram devido ao desgaste dos planaltos.

Nas principais depressões, como as amazônicas, a Sertaneja, a do São Francisco e a Periférica Sul-Rio-Grandense, os terre­nos não costumam ultrapassar os 200 metros de altitude. A De­pressão Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná é a que alcança as maiores altitudes.

c) As planícies

As planícies são terrenos relativamente planos formados pela deposição de sedimentos, que podem terr origem fluvial, marinha ou lacustre.

A Planície do Rio Amazonas, é resulta­do do acúmulo de sedimentos trazidos pelo rio, já as planícies litorâneas do Nordeste e do Sudeste do Brasil recebem sedimentos do Oceano Atlântico.